Franco-atirador

Desde nosso último encontro, o Vasco contratou mais...alguém. Sei lá, me perdi! 

Não é que eu não esteja acompanhando, pois estou, mas é que o nível dos reforços é tão baixo que não se grava nada. Li a matéria sobre o jogo-treino com o Volta Redonda, que perdemos, e li num trecho que o Erick Daltro cometeu pênalti logo após levar um lindo chapéu. 

Aí pensei; "Érick Daltro? quem é esse?". Acontece que é o lateral Érick, aquele que foi apresentado ao lado do Bruno Ferreira.

Ok, perder um jogo-treino não tem qualquer importância, mas mostra que ainda temos um longo caminho à trilhar.

E é aí que entra o título do tópico de hoje. O Vasco foi para o Super Series enfrentar Flamengo e São Paulo, dois times estruturados, com elenco mais qualificado (do São Paulo muito mais), e times prontos que pouco mudaram de 2014 pra cá. A previsão é que percamos os dois jogos, claro.

Acontece que o Eurico não é burro. Ele insiste na rivalidade com o Flamengo, dizendo que é um campeonato à parte, brigando dentro e fora de campo (ele lutou pelo ingresso mais barato no Estadual, e o Flamengo, que dizem ser um um time popular, entro com uma ação para poder cobrar bem mais caro. Isso só mostra que o verdadeiro time do povo aqui é o Vasco), e aceitando participar desse triangular porque sabe que o Vasco não tem nada à perder.

Se o Vasco perder de ambos, não muda nada, é o normal. Se empatar, é um bom sinal, e se por acaso vencer...aí que ele vai bater forte mesmo. É como um franco-atirador na guerra, não se espera que ele ganhe a batalha, mas cada soldado que ele abate é uma mais-valia.

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Ainda sobre contratações, nada de Santiago Silva ou outro atacante. Pelo contrário, o Vasco acertou com um lateral direito, Madson ex-Bahia, e com o volante Bruno Silva, que jogou na Chapecoense. 

Acontece que a Ponte, dona do seu passe, não quer liberar o jogador, e agora o Vasco está brigando para pegar de graça um cara que ninguém conhecer.

É o retrato do Vasco de hoje.