domingo, 6 de abril de 2014

Copa do Brasil – Vasco 0 x 0 Resende

Amigos, mais um post com demora, que tenho certeza que vocês entenderão.

 

O Vasco emprestou seu nome, torcida e prestígio para levar ao Amazonas uma partida de futebol em que comparecessem mais de 5 mil pessoas, público comum do clássico local.

Enchemos o estádio, a torcida do Vasco, que ao contrário de certos times é em todo país, compareceu e fez grande festa…

…mas não foi presenteada com uma bela partida.

Já sabíamos que era o time reserva que jogaria. Afinal de contas, estamos na decisão do Estadual depois de muitos anos, e contra “eles”, aquela turma que come atum e arrota caviar. Portanto nada mais justo. Eu faria a mesma coisa, encarar o Resende não precisa do time titular, os reservas já bastavam, e só não saímos com a vitória por uma falta de sorte e de pontaria.

Mas não vale a pena falar muito desse jogo. Apenas que mais uma vez, tivemos que aturar o Diogo Silva nos dando sustos, e não tivemos a oportunidade de ver o Jordi. Que Lorran surpreendeu, assim como Marquinhos. E nada mais. Que o jogo da volta é no Rio e me chamem de mico de circo, se o Vasco não vencer.

O que vale a pena falar é que, da renda de dois milhões de reais, o Vasco não levou nada. Foram taxas disso, daquilo, pra federação Amazonense (ok) e do Rio ( HÃN?!), e nem mesmo as passagens de avião, os amazonenses queriam pagar. Mas acabaram pagando, porque time nenhum iria se deslocar tanto para estrear um estádio de graça. Sobre as acusações de nosso Vice-presidente à arbitragem, prefiro não falar nada. Acho que ele poderia pensar isso, mas deveria ter guardado as especulações, porque daqui a pouco vamos ser taxados de chorões. Não houve nenhum lance crítico com erro da arbitragem para reclamar.

Vale a pena dizer que, mais uma vez, a camisa da Penalty demonstra a falta de qualidade do material:

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Ok, camisas rasgam, mas quantas vezes isso já aconteceu com a camisa da Penalty?

É notável que a Penalty anda pouco se lixando para o Vasco, e a torcida vascaína gosta menos ainda dela, com seus preços no nível de Nike por um produto inferior, seus silks que descolam, costuras que se desfazem, etc. Por isso, muito me impressiona que o Vasco anda negociando com esta empresa para renovar um contrato que já é meia-boca. Se o dinheiro dos royalties só chega ao clube se a camisa vender, e a camisa pouco vende porque é cara, ruim, e feia… como pode o Vasco esperar retorno?

Já passo da hora do Vasco procurar uma empresa à altura de nossa história, ao invés de ficar esperando ela bater à porta, assim como fez nesse jogo, estampando o logo da Caixa atrás da camisa, numa tentativa de fazer ver à Caixa que vale a pena uma extensão da parceria.

E por falar em parceria, mais de um ano se foi desde que a Eletrobrás não é mais a nossa, mas no ginásio do Forninho ainda tem o logotipo da empresa bem grande na parede, assim como nos uniformes de basquete. Aliás, o fornecimento de uniformes para tudo no Vasco, a não ser o time principal (AHAM, MENTIRA) é falha e lenta.

E por falar em parceria outra vez, a rede de supermercados Mundial, que a anos ajudava o Vasco com uma cota de alimentos no valor (patético) de 10 mil reais mensais, cortou a mesma sem maiores explicações. (mais sobre isto AQUI). Com as eleições na esquina, você acredita que o motivo é outro?

E já que estamos falando de novidades, saibam que Felipe decidiu mesmo parar de jogar oficialmente. nenhum clube do Rio o queria, e ele não queria ir pra fora do Rio, ficar longe do futevôlei e do restaurante, que são o que lhe importa. Felipe, obrigado pelos serviços prestados, e bem-haja.

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